Arrependimento e Adoração!

03/04/2020

O Evangelho transforma nosso medo em adoração. Ele nos responde categoricamente de onde viemos e para QUEM viemos. Nós não nascemos do nada, mas da vontade, da palavra e da obra de Deus! (Gn 1:27) Então, a nossa cosmovisão e perspectiva acerca dessa vida, é determinada por nossa perspectiva a respeito dAquele que nos criou! Essa é a verdade que deve pulsar nos nossos corações!

É significativo quando Jesus em João 4, falou sobre verdade como marca da verdadeira adoração. Jesus é a verdade, nEle tudo subsiste, todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele. Ele veio antes de todas as coisas (1:15-19). E é a partir dEle, que reconhecemos o fato de que somos pecadores. Não podemos adorar o Rei da glória antes de contemplarmos a terrível condição do nosso pecado. Por isso, quando aplicamos o evangelho ao nosso pecado, ele nos oferta uma esperança indizível quanto à nossa vida pessoal! Thomas Watson muito sabiamente disse: "Enquanto o pecado não for amargo, Cristo não será doce"! Contextualizando, isso quer dizer que enquanto não entendermos o que somos, não adoraremos genuinamente. Nosso Deus é Santo e nós somos pecadores. Meu coração tem sido incessantemente perseguido pela noção de que quanto mais reconheço o horror do meu pecado, mais rapidamente corro para o Salvador revelado em glória, majestade, beleza e poder!

Ver o nosso próprio pecado como a causa dos problemas em nossa vida, das angustias que nos perseguem, das escolhas erradas que fazemos não é fácil, e certamente não é algo que nos ocorre de modo natural. Quando encaramos a incontestável realidade do nosso pecado, e quando o enxergamos como a coisa mais amarga e detestável que ele é, entendemos seus propósitos astutos no centro de cada uma das nossas dificuldades, e algo extraordinário acontece. Buscamos o evangelho como nossa única solução. A intensa e dolorosa consciência da nossa condição pecaminosa e desprezível nos leva a magnificar a glória do Senhor! Arrependimento nos conduz a adoração!

Em I Timóteo 1:16, Paulo se reconhece como o pior dos pecadores. Mas será que seu julgamento de si mesmo é com qual parâmetro? A quem ele se comparou? Objetivamente Paulo não se comparou a qualquer pessoa, mas sim ele diz que o que tem visto em seu próprio coração não pode existir pior no coração de outra pessoa. Paulo colocou seu pecado à luz da santidade de Deus, e desejou ardentemente a misericórdia de Deus em face ao seu pecado. Paulo queria ver verdadeiramente a Deus e a si mesmo.

Portanto, somos pecadores e a nossa única esperança é a graça. Sem o evangelho de Jesus Cristo, e este crucificado e ressurreto, nossa vida move-se em direção a superficialidade, e permanecemos adorando a nós mesmos. Porém, quando me vejo vestida na roupa do pior dos pecadores, disponho da única perspectiva a partir da qual podemos começar a ver a Deus verdadeiramente.

Jesus é o nosso lugar de redenção, é nEle que os verdadeiros adoradores adoram a Deus! "Ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém"! (I Timoteo 1.17)

Por: Larissa Brito

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